A bagunça reinante no futebol paranaense escreveu ontem mais um capítulo.
Por falta de quórum e erros processuais, o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) adiou o julgamento do recurso do Iguaçu, que temporariamente perdeu a vaga na elite do Campeonato Paranaense.
Apenas quatro dos nove auditores do Tribunal pleno compareceram ao julgamento, marcado para as 18h de ontem. Além disso, o TJD não enviou o recurso do Iguaçu para a parte contrária (dar vistas, no jargão jurídico) – no caso, o Cascavel. Assim, o presidente do TJD, José Roberto Dutra Hagebock, decidiu adiar o julgamento para a próxima quinta-feira.
No começo do mês, a 1.ª Comissão Disciplinar do TJD condenou o Iguaçu à perda de seis pontos no quadrangular final da Segundona pela escalação irregular do atacante Gílson. Assim, a equipe de União da Vitória, campeã em campo, caiu para o terceiro lugar e abriu uma vaga na elite para o Cascavel. Caso o tribunal pleno mantenha a decisão na quinta-feira, o Iguaçu promete ingressar no STJD, no Rio de Janeiro, a última instância desportiva.
A equipe de União da Vitória é alvo também de outra queixa, por irregularidade no CNPJ.
O Engenheiro Beltrão, que ingressou com a queixa, pede a anulação do quadrangular da Segundona. Uma das possibilidades cogitadas na FPF é resolver o problema subindo quatro clubes (Iguaçu, Portuguesa Londrinense, Cascavel e Engenheiro Beltrão) e aumentando para 18 os clubes da Série Ouro.