O novo comitê de gestão da obra na Arena da Baixada, denominado de Comissão de Acompanhamento, se reunirá nesta sexta-feira (24) para debater as prioridades que cada um terá na conclusão do estádio. Os nomes dos componentes deste grupo foram divulgados na manhã desta quinta-feira (23). Porém, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Paraná (Sintracon-PR), a principal medida defendida pela Fifa, a contratação de cerca de 500 operários, pode esbarrar na falta de mão-de-obra.
A comissão é formada por João Carlos Perussolo, vice-presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Paraná, que foi indicado pela Prefeitura de Curitiba, Luiz Fernando Jamure, diretor-geral da Paraná Edificações, confirmado pelo Governo do Estado. Já o Atlético ainda não confirmou quem será o indicado do clube.
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Mais operários devem ser contratados para acelerar as obras na Arena. |
Em entrevista coletiva, o governador do Paraná, Beto Richa, destacou a indicação de Jamur e falou sobre o dinheiro emprestado ao Atlético. “É uma pessoa muito preparada e de respeito. O Jamur trabalhou por muitos anos na Secretaria de Urbanismo da capital e é reconhecido por todos. Com relação ao dinheiro ele será devolvido sim. Esses recursos serão devolvidos, pois temos as garantias”, disse o governador.
Problemas à vista
A expectativa é que cerca de 500 operários sejam contratados nos próximos dias. Porém, de acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Curitiba (Sintracon-PR), Domingos de Oliveira, o investimento terá que ser alto para atrair os operários.
“A mão-de-obra está meio escassa atualmente e pode ser um complicador pra eles, principalmente, por se tratar de um trabalho temporário. Então, eles terão que investir bastante, pois o que irá atrair o trabalhador é o salário”, afirmou Oliveira.
Onda de otimismo
Na última quarta-feira, em entrevista coletiva na inauguração da Arena das Dunas, em Natal, a presidente Dilma Rousseff ressaltou que confia na conclusão da Arena da Baixada em tempo hábil.
“Eu acredito que governador, prefeito e empresário, que são responsáveis, irão fazer o estádio no prazo. O Brasil tem que apostar nisso e não contra”, concluiu a presidente.
Já nesta quinta-feira, em coletiva no Rio de Janeiro, o presidente da CBF e membro do Comitê Organizador Local (COL), José Maria Marin, também foi otimista.
“O Paraná fora seria profundamente lamentável, mas não acredito nisso. Todos nós devemos nos unir, governo e dirigentes esportivos. Todos encontraremos uma solução”, afirmou Marin.
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Apesar do atraso nas obras, autoridades estão otimistas. |