Seis jogos sem vencer fora de casa, cinco sem marcar um gol e apenas um ponto somado em 15 disputados nas últimas visitas no Brasileirão. Para piorar, o próximo adversário é nada menos que o líder Cruzeiro, dono de ataque poderoso de 51 gols e quase imbatível no Mineirão. O que para muitos causa temor, não é motivo de desespero para Fagner. O lateral-direito aposta que o Corinthians vai surpreender nesta quarta-feira.
“Todo mundo fala muito bem da equipe do Cruzeiro, que tem jogadores de qualidade, é forte em casa. Mas, para a gente, uma vitória diante deles seria interessante para a sequência na temporada. Nos daria muita moral. E temos plenas condições de surpreendê-los, basta repetir o que fizemos nesses últimos jogos”, disse.
Mesmo sem peças importantes, como o zagueiro Gil, o volante Elias e o atacante Guerrero, além de Ralf, que ainda é dúvida pelas dores no joelho direito, os jogadores chegaram ao consenso de que é a hora de acabar com o retrospecto ruim fora de casa e com o efeito gangorra no Brasileirão. Nesta competição, o Corinthians só venceu dois jogos seguidos duas vezes, sendo a última delas contra Sport e Cruzeiro.
Agora, a ordem é repetir essa sequência alcançada no primeiro turno. “Não temos uma explicação óbvia, mas sabemos da importância de, numa competição tão disputada, ganhar duas ou três consecutivas. Por essa quebra de sequência, hoje não estamos no G4 ou brigando pelo título. Precisamos engatar uma série de vitórias e sabemos que agora é a hora para a gente conseguir se consolidar no G4”, afirmou Fagner. O Corinthians perde o quarto lugar para o Atlético-MG e o quinto para o Grêmio justamente no número de vitórias (soma 11 diante de 12 dos dois adversários).
Com quase 80% de aproveitamento no Itaquerão, o Corinthians vem fracassando em suas visitas, e agora tem quatro jogos seguidos distante de sua torcida, contra Cruzeiro, Botafogo e Inter no Brasileirão e Atlético-MG pela Copa do Brasil.
“Temos de fazer de tudo para começar a ganhar fora. Isso faz um grupo campeão. Dizem que jogamos só para empatar fora, não é verdade, mas longe as circunstâncias de jogo nos obrigam a mudar a postura. Tem a pressão da torcida, o adversário que se atira mais…”, afirmou.