Fábio Santos é um dos melhores amigos de Emerson Sheik no elenco do Corinthians. Com a propriedade de conviver por três anos com o atacante, o lateral não esconde que o selinho dado em um amigo foi um dos grandes motivos para a saída do herói da coquista do título da Copa Libertadores de 2012 para o Botafogo – falta só assinar o contrato.
Após a vitória contra o Coritiba, em agosto de 2013, Emerson resolveu festejar o resultado dando um selinho num amigo que tem um bar e divulgou a foto nas redes sociais. Desde então, perdeu o respeito e a harmonia que tinha com a torcida. Passou a ser xingado, cobrado e seu futebol sumiu. Assim como os gols. Sem apoio, Emerson deixou de render bem e agora tentará a sorte no Rio.
“(O selinho pesou), sem dúvida, Sheik era um dos mais queridos do torcedor, e a gente sabe que a maior ‘zoação’ que tinha era contra os são-paulinos, a questão do bambi, do bambi, e esse selinho abriu margem pra todo corintiano ser zoado”, disse Fábio Santos. “Sem duvida nenhuma isso influenciou bastante, atrapalhou a relação dele com o torcedor, a tolerância que tinha deixou de existir, foi um fator que atrapalhou muito.”
Fábio Santos garante que o gozação dos rivais, contudo, não respingou no elenco. “Sobrou mais pra ele, zoamos ele. Fui zoado 10 anos da minha vida que era bambi no São Paulo e venho pra cá para ser chamado de bambi também é difícil, né?”, disse.
O lateral-esquerdo garante que Sheik ainda não se despediu do grupo, mas revela que conversou com o amigo e ele prometeu passar no clube para um adeus. “Ele disse que viria se despedir. Tomara que seja aqui mesmo no CT, porque se for na casa dele minha mulher não vai liberar, com certeza”, brincou o lateral, sobre as festas que Emerson costuma fazer. “Ele é muito querido por todos aqui, se for mesmo pra sair, estaremos torcendo pra ele. Sua história feita aqui dentro não se apagará.”