O técnico Fábio Carille mais uma vez surpreendeu e comandou o Corinthians na conquista do bicampeonato paulista, em pleno estádio Allianz Parque, em São Paulo. Ao final da partida, vencida pelo time alvinegro nos pênaltis por 4 a 3, após superar o rival por 1 a 0 no tempo normal, o treinador destacou a dificuldade que o time teve, principalmente na fase de mata-mata, e prometeu mais conquistas.

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“Ano passado ganhamos Paulista e Brasileiro e saímos na Copa do Brasil e na Sul-Americana sem perder. Isso é fruto de muito trabalho e entendimento. Nós, da comissão, discutimos sempre. Às vezes, algum jogador é prejudicado, como o Rodriguinho, que não tem um cara na frente e vem jogar com dois meias. É o trabalho de todos que faz a gente chegar aos títulos e vamos buscar mais coisas, pode ter certeza. Do nosso jeito, quietinho e trabalhando bastante”, assegurou o treinador corintiano.

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O técnico ressaltou as dificuldades do time no mata-mata e lembrou que precisou vencer nos pênaltis os rivais São Paulo e Palmeiras para conseguir chegar ao título. “Temos que comemorar bastante. Nas quartas de final, semifinal, tivemos dois dias de preparação. Fiz questão de dar dois dias de folga para esses caras depois da primeira final, pois era algo necessário. Foram 40 dias com viagem, jogo de Libertadores e tudo mais. Graças a Deus as coisas caminharam de forma positiva”, comemorou.

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Em relação à polêmica atuação do árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, Fábio Carille evitou entrar em polêmicas. “Me falaram que o Ralf pega primeiro na bola. Estou falando o que me disseram, depois posso ver a imagem e mudar de opinião”, opinou. “E se o Palmeiras empata com um pênalti que não foi? Ficaria sujo o título? Se não foi, que bom… a gente poderia até ficar mais chateado se fosse pênalti e o juiz não deu”, completou.