Fabiana Murer fica com o bronze na Copa Continental

Em sua despedida da temporada internacional nas provas do salto com vara, a brasileira Fabiana Murer ficou com a terceira colocação na Copa Continental, evento realizado pela Iaaf (Associação Internacional das Federações de Atletismo, na sigla em inglês) na cidade de Split, na Croácia. Com o melhor salto em 4,50m, Murer ficou atrás da russa Svetlana Feofanova, campeã com 4,70m, e da alemã Lisa Rysih, medalha de prata com 4,60m.

Agora, a brasileira voltará para casa após três meses de treinos e competições no exterior. No Brasil, Fabiana Murer ainda disputará o Troféu Brasil de Atletismo, de 15 a 19 deste mês, no Centro Olímpico, em São Paulo, para fechar uma excelente temporada. Trará da Europa o título da Diamond League e o recorde sul-americano (4,85m) conquistados na temporada outdoor.

Em Split, a brasileira começou a saltar quando o sarrafo estava elevado a 4,35 metros. Demorou a entrar na prova e superou a altura na terceira e última tentativa. Depois ultrapassou o sarrafo a 4,50m, no segundo dos três saltos a que tinha direito. Na sequência, a russa Svetlana Feofanova e a alemã Lisa Rysih saltaram 4,60m. Fabiana não conseguiu vencer a altura nas duas primeiras tentativas, ficou pressionada, e usou o seu terceiro salto para tentar superar 4,70m. Mas não conseguiu e se despediu da prova com a medalha de bronze.

“Esse ano foi melhor do que eu esperava. Primeiro ganhei o Mundial Indoor (no Catar) e foi muito bom, deu ainda mais motivação para o restante da temporada. Depois, fiz a mudança na minha corrida para 18 passadas ao invés das 16 que usava anteriormente e não sabia, ao certo, o que iria acontecer na temporada em pista aberta”, comentou. “Mas consegui me adaptar muito bem à nova corrida e melhorar minha marca no começo da temporada (saltou 4,85m no Ibero-Americano de San Fernando, na Espanha, em junho)”, acrescentou.

Fabiana disse que esperava saltar bem alto e ser consistente, mas não deixou o País com a certeza de que poderia trazer o título da Diamond League. “Quando comecei a competir não fui pensando em ganhar o circuito. Eu sabia que seria muito competitivo, mas como obtive boas pontuações nas primeiras etapas comecei a perceber que tinha chance de ganhar. Não foi nada fácil, a pressão é muito grande mas eu soube administrar tudo isso e consegui ganhar. Fico contente com os resultados que consegui alcançar”.

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