Ídolo da torcida da Chapecoense e uma das 71 vítimas do acidente com o avião da Chapecoense há uma semana, na Colômbia, o goleiro Danilo morreu sem realizar um de seus sonhos profissionais, que era trabalhar com seu ídolo. Fã de Rogério Ceni, o ídolo da Chapecoense por muito pouco não foi jogar no rival do São Paulo, o Corinthians. O acerto só não ocorreu em decorrência de divergências políticas no clube alvinegro.

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Após aparecer bem no Campeonato Brasileiro de 2014, Danilo acertou sua transferência para o Corinthians. Ele chegaria para o lugar do xará Danilo Fernandes, que havia deixado o clube, e disputaria com Walter o posto de reserva imediato de Cássio. Roberto de Andrade, atual presidente corintiano, tinha deixado o cargo de diretor de futebol, mas teve autorização do presidente da época, Mário Gobbi, para negociar com jogadores em nome do clube.

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Andrade acertou com Danilo, mas, no momento da assinatura de contrato, Gobbi vetou por entender que não havia a necessidade da contratação de um goleiro de 29 anos para ser reserva ou terceira opção. Além disso, o mandatário se irritou por não ter sido informado sobre o andamento da negociação.

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O Cruzeiro e o Sport também tentaram sua contratação, mas Danilo preferiu permanecer na Chapecoense, renovou contrato e o vínculo com o clube se encerraria em 2018. Embora vivesse grande momento na equipe catarinense, o experiente goleiro era fã de Rogério Ceni e também admirava Zetti. Entretanto, nunca chegou a negociar com o São Paulo.