A instabilidade é a grande marca de Paulo César Carpegiani como treinador. Em quase 30 anos de carreira, o ex-técnico do Furacão acumula passagens breves por quase todos os clubes que treinou, numa trajetória de altos e baixos.
Seu primeiro período no comando de uma equipe foi também um dos mais extensos. Em 1981, pendurou as chuteiras e assumiu o Flamengo. Logo de cara, ergueu os troféus da Libertadores e do Mundial Interclubes. Em 1982, ainda conquistou o Brasileirão pelo Fla, antes de ir para a Arábia Saudita.
Quando voltou ao Brasil, em 1984, Carpegiani iniciou uma verdadeira peregrinação. Treinou Internacional, Náutico, Bangu, Coritiba, Palmeiras, Cerro Porteño (Paraguai) e Barcelona (Equador), sem se fixar por mais de uma temporada.
A sua mais longa passagem por uma equipe começou em 1996, quando assumiu a seleção do Paraguai. Após uma boa campanha nas eliminatórias, dirigiu o time do país vizinho na Copa do Mundo de 1998, na França.
Após o mundial, assinou com o São Paulo, mas não foi bem sucedido. Voltou ao Flamengo, passou pelo Cruzeiro e, em 2001, teve sua primeira passagem pelo Atlético, ajudando a formar a equipe que conquistou o título nacional. Mas quando o Furacão levantou a taça, Carpegiani já estava no Cruzeiro.
O técnico ainda dirigiu a seleção do Kuwait antes de dar um tempo na carreira, entre 2004 e 2007. Voltou à ativa como treinador do Corinthians, onde durou pouco mais de vinte jogos. Em 2009, mais uma passagem curta pelo Vitória, antes de voltar ao Furacão, em junho de 2010.
