Ex-presidente da Federação Costarriquenha de Futebol, Eduardo Li aceitou nesta terça-feira ser extraditado para os Estados Unidos, após passar mais de seis meses na prisão. Ele foi condenado por fazer parte do escândalo de corrupção que assolou a Fifa e o futebol em 2015.

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Li retirou sua apelação contra uma decisão judicial que havia pedido sua extradição aos EUA, como explicou o Ministério da Justiça da Suíça nesta terça-feira. O dirigente deverá chegar ao país norte-americano nos próximos dias, mas o órgão suíço explicou que “nenhum detalhe será revelado em relação à data que Li desembarcará”.

Li foi havia sido um dos sete dirigentes detidos no dia 27 de maio, no hotel Baur au Lac, em Zurique, dois dias antes da data na qual se incorporaria formalmente ao Comitê Executivo da Fifa, como representante da Concacaf. Entre os cartolas presos naquela data, estava o ex-presidente da CBF, José Maria Marin.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos acusa Li dos crimes de suborno, fraude por meios eletrônicos e lavagem de dinheiro. De acordo com o órgão, o dirigente teria aceitado subornos para firmar contratos de transmissões televisivas para as partidas das Eliminatórias da Concacaf para a Copa do Mundo e torneios da entidade.

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