O ex-lateral-direito da seleção brasileira, Nilton De Sordi, morreu neste sábado (24), em Bandeirantes, no Paraná, em decorrência de falência múltiplas de órgãos. O ex-jogador do São Paulo tinha 82 anos e sofria do Mal de Parkinson.

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De Sordi foi titular de cinco partidas da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1958, na Suécia. O lateral se contundiu na semifinal, contra a França, e não jogou a final do Mundial. Djalma Santos, falecido no mês passado, ocupou a posição diante dos suecos.

 

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Natural de Piracicaba, De Sordi iniciou sua carreira no XV de Piracicaba, time da cidade onde nasceu. Mas foi no São Paulo que ele se destacou. Ele defendeu o clube da capital entre 1953 e 1965. Foram 536 partidas, com 289 vitórias, 131 empates e 116 derrotas.

O lateral sagrou-se campeão paulista em 1953 e 1957 – na última conquista, sob o comando de Vicente Feola, treinador campeão do mundo com seleção brasileira no Mundial da Suécia.

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Durante toda a sua passagem pelo time, De Sordi nunca marcou nenhum gol. Relatos dão conta que o jogador chutou apenas duas vezes ao gol: nas duas oportunidades, contra Fluminense e Corinthians, a bola bateu na trave. O lateral se destacou pelo desarme sempre certeiro e pela boa marcação, apesar da baixa estatura.

 

A primeira partida com a camisa da seleção brasileira foi disputada em 17 de novembro de 1955, com Oswaldo Brandão no comando. No total, De Sordi jogou 25 jogos pelo Brasil (17 vitórias, sete empates e apenas uma derrota). O última convocação deu-se em maio de 1961.