Acerto de contas

Ex-jogadores entram na Justiça cobrando dívidas do Atlético

O ano mal começou e o Atlético já tem três ações trabalhistas na Justiça para se defender. Os valores ainda estão sendo calculados e o clube só terá noção de quanto os processos podem lhe custar na próxima semana. Mesmo com as ações em análise, o atacante Rafael Moura é o que, inicialmente, aparece como o que deve dar o maior prejuízo aos cofres do Furacão. O atacante quer que o clube reconheça que antecipou sua rescisão e quer receber R$ 23.400 milhões de multa. Atualmente no Fluminense, ele também cobra pagamento por assédio moral e danos morais por ter sido afastado do elenco durante cinco meses e ter sido chamado de “laranja podre”, como alega na ação.

Allan Costa Pinto
Rafael Moura: R$ 24 milhões pelo “laranja podre”.

Além disso, Rafael Moura, que foi artilheiro do Campeonato Paranaense de 2009, com 14 gols, e do Furacão na temporada, com 19 gols, pede que o pagamento dos direitos de imagem sejam declarados com parte do salário – 15% de diferença sobre os pagamentos de direito de arena, referente aos Brasileiros de 2008 e 2009, e Copa do Brasil de 2008. O jogador também reivindica pagamento de 20% do direito de arena referente à Copa Sul-Americana de 2008 e o Paranaense do mesmo ano.

Allan Costa Pinto
Rhodolfo: indenização por direito de arena.

O primeiro a entrar com ação foi o zagueiro Rhodolfo, que deixou o clube no começo de 2011. O zagueiro, hoje no São Paulo, está reivindicando direito de arena entre os anos de 2007 e 2010 dos campeonatos Paranaense, Brasileirão (diferença de 15% que não teria sido pago) Copa do Brasil e Copa Sul-Americana. No Estadual, o jogador ainda pede os valores referentes à edição de 2011 também.

Já Paulo Rink tem uma ação muito mais extensa e cobra declaração dos valores recebidos de imagem, de natureza salarial com a retificação na carteira. Ele também pede pagamento dos valores devidos de salário de abril a dezembro de 2007, quando defendeu o Furacão, no valor de R$ 90 mil por mês. O ex-jogador reivindica ainda o pagamento do salário de novembro de 2011, quando era gerente de futebol, e multa pela rescisão contratual quando foi mandado embora, sob alegação de que estaria jogando pôquer quando deveria estar acompanhando a delegação em Florianópolis. Rink ainda alega ter sofrido danos morais por conta da maneira como foi exposto no episódio.

Rhodolfo será o primeiro a ter sua ação julgada pelo Tribunal Regional do Trabalho, no dia 25 de abril. Paulo Rink e Rafael Moura também têm as açõe agendadas para os dias 10 e 22 de maio, respectivamente.

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