Artilheiro do Estadual de 1993 pelo Atlético, Renaldo chegou ao clube um ano antes, vindo de Brasília. Apesar do saudosismo, cerca de 17 anos depois de colocar seu nome entre os ídolos da torcida atleticana, agora ele tem seu nome gritado por torcedores do Serrano.
Mesmo vestindo outra camisa, Renaldo, 39 anos, se diz eternamente grato ao Furacão. Apesar de já ter atuado por clubes como o Atlético-MG, onde foi artilheiro do Brasileirão em 1996, e La Coruña (Espanha), o atacante afirma ser fanático pelo rubro-negro. “Foi o clube que me projetou para o futebol. Sou um cara que devo muito ao Atlético (Paranaense)”.
Nos seus tempos de Baixada, o clube treinava no antigo estádio Joaquim Américo e jogava no hoje interditado Pinheirão. “Na minha época o Atlético ainda estava crescendo, era muito diferente. Hoje segue o mesmo padrão dos grandes clubes europeus. Tem CT moderno, estádio em formato arena. Fico feliz por ter feito parte dessa história”, explica.
Dessa época, Renaldo lembra de dois funcionários que ainda permanecem no Atlético. “O Bolinha e o Dr. (Edilson) Thiele estão no clube até hoje. Só de falar neles já me lembro dos bons tempos”, ressalta.
A boa época ao qual o atacante se refere está nas atuações em Atletibas. “A torcida ia à loucura comigo, pois fiz vários gols contra o Coxa, no Couto Pereira”, lembra ele, pouco antes de falar da sensação de jogar contra o clube que o projetou.
“É difícil pra mim jogar contra, mas espero fazer uma boa partida. Espero também que os torcedores entendam. Atualmente o Serrano precisa mais de mim que o Atlético”.