O ex-diretor executivo da Juventus Luciano Moggi foi condenado nesta terça-feira a cinco anos e quadro meses de prisão por ter sido o principal chefe de um esquema de manipulação de jogos que veio a tona em 2006. Moggi foi julgado junto com 23 outros dirigentes do futebol italiano em Nápoles, no sul da Itália. Destes, 16 foram condenados à prisão.
Moggi foi considerado culpado por conspiração criminal e por cometer fraude esportiva. Outro ex-dirigente da Juventus, Antonio Giraudo recebeu como pena três anos de prisão. Ambos já foram expulsos do futebol. Os ex-árbitros Paolo Bergamo (três anos e oito meses) e Innocenzo Mazzini (dois anos e dois meses) também receberam pena significativa. Os demais condenados ficarão na cadeia menos de dois anos.
A Juventus, que havia sido campeã italiana em 2005 e 2006, perdeu as duas taças por causa do escândalo de manipulação de resultados. Como punição, também foi rebaixada à segunda divisão do futebol italiana. Na época, Milan, Lazio, Fiorentina, Reggina e Arezzo foram outros times denunciados e punidos.