Ex-atleticanos não vão com o São Paulo para Curitiba

Não será desta vez que os ex-atleticanos Dagoberto, Jancarlos e Aloísio vão voltar à Arena da Baixada. O trio que saiu do Atlético Paranaense de maneira pouco amigável está fora da partida que o São Paulo faz no domingo em Curitiba, pela segunda rodada do Brasileirão.

Dagoberto e Jancarlos, ambos titulares, serão poupados pelo técnico Muricy Ramalho para o jogo decisivo contra o Fluminense, na quarta-feira, pela Libertadores. E Aloísio pediu para não jogar contra o Atlético-PR. Oficialmente, o motivo seria um problema médico – levou uma pancada no joelho no jogo da última quarta -, mas o atacante treinou normalmente nesta sexta (16).

O problema entre Aloísio e o Atlético começou em 2005. Na época, o clube paranaense emprestou o jogador ao São Paulo para disputar o Mundial de Clubes da Fifa no Japão, mas não tinha mais contrato com ele.

Ao tomar conhecimento da situação, o São Paulo firmou dois empréstimos com o atacante – o outro era com o Rubin Kazan, da Rússia – para não se prejudicar no Mundial, já que, após 5 de dezembro, o Atlético já não teria qualquer relação trabalhista com Aloísio. O São Paulo pagou aos russos US$ 150 mil (cerca de R$ 247 mil) pelo empréstimo até 11 de fevereiro de 2006. E depois, deu mais US$ 500 mil (R$ 825 mil) para ficar com o jogador em definitivo.

O Atlético ainda tentou comprovar que era dono dos direitos federativos de Aloísio quando ele foi emprestado. Mas, segundo decisão da Justiça do Paraná, o Rubin Kazan era mesmo o detentor antes de negociá-los com o São Paulo.

Depois da vitória na Justiça, Aloísio já não quis atuar na Arena da Baixada no ano passado, na última rodada do Campeonato Brasileiro. O mesmo aconteceu com Dagoberto. O atacante também deixou o Atlético após uma longa disputa judicial (o clube paranaense queria ampliar o vínculo por causa do tempo em que ele ficou parado com uma lesão) e depois de o São Paulo ter depositado R$ 5,4 milhões em juízo, referente à multa rescisória.

O último foi Jancarlos. O Atlético queria renovar automaticamente o contrato do lateral-direito até 2010 – iria exercer prioridade de renovação unilateral -, mas foi derrotado na Justiça e o jogador acertou com o São Paulo. O fato só piorou ainda mais a relação entre os clubes.

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