Contratado em agosto junto ao Coritiba, Everton Costa precisou de 12 partidas para marcar seu primeiro gol com a camisa do Santos, na vitória por 2 a 1 sobre a Ponte Preta, no último sábado. O jogador não escondeu o alívio por ter finalmente voltado a balançar as redes e garantiu que com este peso a menos estará confiante nas próximas partidas.

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“Tirei (o peso das costas). Atacante vive de gols, tenho que marcar mesmo não sendo o camisa 9. A torcida quer ver isso: gol, raça. Eu dou o máximo de mim, e os gols saem naturalmente. Temos que estar preparados para marcar, isso motiva bastante, tira um peso. Eu chegava em casa, falava com a minha esposa que eu tinha que fazer o gol, isso me incomodava muito”, admitiu.

Agora o atacante luta para se manter como titular e mostrar que pode seguir ajudando o Santos diante do Internacional, na partida desta quarta, na Vila Belmiro. “Dá tranquilidade para fazer um bom jogo contra o Inter, isso aí motiva. Eu sou motivado desde que comecei a jogar bola e graças a Deus no sábado tive outra oportunidade, o Claudinei (Oliveira) confiou em mim.”

Já eram 446 dias sem marcar, o que incomodava o jogador. Apesar de admitir que a fase não era das melhores, Everton Costa garantiu que o jejum só foi tão longo por conta de contusões que atrapalharam sua passagem pelo Coritiba. Além disso, apontou que vinha ajudando o Santos de outras formas.

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“Esse jejum é devido a lesões, fiquei quase um ano sem jogar por conta do ligamento cruzado. Tive problema no posterior, uma série de lesões, não são tantos dias. Eu me sentia chateado, sim, porque dou o meu máximo. A torcida quer ver o cara se esforçando, quer ver o cara marcando gol. A torcida compra ingresso para ver espetáculo, não tiro a razão deles, mas tenho que estar focado”, apontou.