Ninguém no elenco do Atlético disputou tantos jogos este ano quanto Evandro. Depois de uma temporada apagada em 2006, o meia se recuperou disputando o início do paranaense com o time reserva e garantiu a condição de titular da camisa 8.
Entre Ventania e Furacão, Evandro entrou em campo 26 vezes (22 como titular) e marcou sete gols. Ficou de fora apenas quatro partidas. Hoje é uma das principais apostas rubro-negras na disputa do Brasileirão e da Copa do Brasil.
Mesmo assim, aos 20 anos, ele diz que tem que provar seu valor a cada dia. ?Tenho que provar sim. Se achar que está bom, a gente acaba se acomodando, vem outro e toma nosso espaço?, afirma Evandro, que tem em Netinho, Válber e Cristian os principais concorrentes pela posição.
A disputa faz Evandro ficar contrariado quando é substituído pelo técnico Vadão, o que aconteceu nas últimas quatro partidas. ?Jogador nenhum gosta de ser substituído. Mas é a opção dele e tem jogadores de qualidade no banco de reservas?, ressalta.
Ele admite que fica chateado quando tem que sair do time durante os jogos. ?No momento, sim. Quando a gente está fazendo tudo para ganhar e sai, fica bastante chateado. Pelo menos eu fico. Mas depois isso acaba e acabo esquecendo?, diz o jogador, que é prata-da-casa do Furacão.
Contra o Fluminense, na próxima terça-feira, Evandro está garantido como companheiro de Ferreira no meio-campo. Ao lado do colombiano, ele terá a tarefa de criar as jogadas rubro-negras no Maracanã. ?Nessa partida, ninguém leva vantagem. É um jogo que não dá para apontar o favorito. Está indefinido e só será decidido no último jogo?, acredita.
Na torcida
O Atlético não está fora da decisão do paranaense. Mas Evandro vai ficar de olho na disputa entre Paraná e Paranavaí. ?Acredito que as duas equipes são boas. Mas o Paranavaí tem um time muito bom e lá na casa deles eles estão fazendo grandes jogos. Vai ser uma grande final?, ressalta.
Apesar do elogio, o meia atleticano diz que não vê o Vermelhinho como favorito. ?Não foi isso que eu quis dizer, mas vou ficar na torcida pelo Paranavaí?, confessa.
