Gana e EUA estreiam nesta segunda-feira na Copa do Mundo, às 19 horas, na Arena das Dunas, em Natal. Com a presença de torcedores ilustres, os vice-presidentes dos EUA, Joe Biden, e de Gana, Kwesi Amissah-Arthur, que estarão na tribuna para ver seus representantes em campo, os norte-americanos tentam mudar o retrospecto negativo contra os africanos.

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Sem uma de suas estrelas, Landon Donovan, excluído da convocação pelo técnico Jürgen Klinsmann, a seleção dos EUA fez neste domingo um treino de reconhecimento no gramado. Antes da atividade, o técnico alemão e os jogadores Michael Bradley e o capitão Clint Dempsey falaram à imprensa. Klinsmann tentou mostrar que descarta a ideia de que o jogo seja uma “revanche” pelas derrotas sofridas pelos EUA contra Gana em duas oportunidades em Copas do Mundo. “Estamos cheios de confiança. Gana é um time cheio de talentos individuais e será um desafio de verdade, mas estamos confiantes.”

Mas as derrotas contra os africanos, no entanto, servirão para Klinsmann como base para avaliar, na partida, se houve evolução no futebol americano. O clima, disse o técnico, não pode ser um problema. “Não importa se estiver chovendo, nevando, calor. Não importa. Quaisquer que sejam as circunstâncias, vamos incorporá-las e fazer (o time) funcionar.”

O camisa 4 Bradley virou o ponto de apoio do time, já que o treinador deixou Donovan – o maior astro do futebol no EUA – fora da Copa. Bradley disse que o time gosta da dificuldade que a chave irá impor, com Alemanha e Portugal. “Gostamos da pressão de jogar uma Copa do Mundo. Sabemos que não será fácil, mas sentimos que quando pisarmos no campo, se estivermos afiados e jogando o melhor, podemos ganhar.” Sobre a partida contra Gana, Bradley disse não ver facilidade.

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No fim da tarde, Gana também chegou à Arena para um treino. O capitão Asamoah Gyan, grande esperança de gols da equipe, disse que, assim como os americanos, o time de Gana também evoluiu e tem pretensões altas na competição. “Há pressão, mas às vezes ela é boa. Acreditamos em nós mesmos, estamos confiantes na classificação”. O jogador preferiu não avaliar o time adversário. “Não pensamos neles. Pensamos em nós, primeiro. Precisamos de confiança.”

O técnico James Appiah, que disputou a Copa Africana das Nações de 1992 como zagueiro, foi mais corajoso na avaliação do que espera de Gana nesta Copa: “Se você vai à Copa e tem medo de encontrar times como Brasil ou Alemanha, não faz sentido nem se classificar”.

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Appiah não acha que o time seja mais dependente apenas da velocidade e de lances individuais. “Nosso futebol amadureceu.” Appiah escondeu o time titular até o último minuto possível. O treinador afirmou que ainda precisaria decidir os 11 que irão a campo após o treino da Arena.