O Brasil terminou em sétimo lugar, ao vencer a França, atual campeã européia, por 74 a 65 (47 a 32). As brasileiras perderam a vaga nas semifinais, por um ponto, para a Coréia do Sul (71 a 70), e também a chance de lutar pelo quinto lugar, novamente por um ponto, para a China (81 a 80). Fecharam o mundial com seis vitórias e três derrotas, a pior colocação dos últimos dez anos.
A Austrália bateu a Coréia do Sul por 91 a 63, ontem, e ficou com a medalha de bronze. A Espanha superou a China por 91 a 72 e terminou em quinto.
O grupo brasileiro pode ter pago o preço de ter se encontrado no meio do caminho. A seleção só conseguiu reunir todas as jogadoras (a maioria estava atuando na WNBA) alguns dias antes do mundial, quando fez amistosos na Austrália, a caminho da China.
O técnico Antônio Carlos Barbosa tentou valorizar a campanha brasileira, apesar do gosto amargo do sétimo lugar. Acha que a posição não refletiu o desempenho do time. “O Brasil mostrou que tinha condições de brigar por uma medalha.”
Das seis vitórias, uma foi sobre a Austrália (medalha de bronze), a outra contra a campeã européia (França) e a terceira diante da campeã asiática (China). “Sofremos três derrotas, duas por um ponto. Somente EUA, invictos, Rússia e Austrália, com duas derrotas, tiveram campanha melhor que a nossa.”
A pivô Alessandra foi a melhor do Brasil. A pivô, de 28 anos e 2m, jogou 252 minutos, fez 146 pontos, pegou 73 rebotes e deu 34 tocos. Também acha que o sétimo lugar não expressa a campanha do Brasil. A fatalidade foi perder dois jogos por um ponto, disse Alessandra, 3.ª melhor reboteira do Mundial, com a média de 8,1 por partida.