Depois de Belo Horizonte e Goiânia, será a vez de Curitiba receber os atletas da III Liga Brasileira de Peteca, que será de sexta-feira a domingo, no Palladium Shopping Center.
É o terceiro ano consecutivo que a etapa é disputada em uma arena indoor, no meio do shopping. “No ano passado, a curiosidade do público surpreendeu, mais de 50 mil pessoas passaram pelo local e pararam para conferir o esporte que para muitos até então era apenas uma brincadeira de criança”, afirma o presidente da Federação Paranaense de Peteca, Luiz Alberto Salomon.
O intuito dos organizadores, além da disputa, é mostrar que a peteca é um esporte levado a sério, que reúne sete milhões de petequeiros no Brasil e 700 deles no Paraná. Sem contar que a prática ajuda a gastar 250 calorias por hora.
A arena indoor, com uma quadra medindo 10×18 metros, reunirá quatro equipes masculinas e quatro femininas, totalizando 16 dos melhores atletas brasileiros, entre 17 e 36 anos.
A liga é organizada pela Federação Paranaense de Peteca e pela Confederação Brasileira de Peteca e a entrada é gratuita. As etapas são realizadas nas capitais com o maior número de praticantes do esporte: Belo Horizonte, Goiânia, Brasília e Curitiba.
O evento é patrocinado pelo Palladium Shopping Center, Ministério dos Esportes, Confederação Brasileira de Peteca, Federação Paranaense de Peteca, Fecomércio/Sesc PR, Clube Curitibano, Corujão, Cemitério Vertical de Curitiba, Falcoa Alumínios, I9 Hidrotônico, Vittaleve e Pequitá Esportes.
História da peteca
O jogo de peteca foi oficializado no Brasil como esporte competitivo em 27 de agosto de 1985, mas foi criado pelos índios brasileiros ainda antes do descobrimento do País.
Peteca, em tupi, significa bater. A prática foi disseminada no Brasil pelos mineiros e a exploração ocorreu nas Olimpíadas de Antuérpia (1920), quando os atletas brasileiros usavam a peteca para fazer o aquecimento antes das competições.