A estreia de Wesley pelo São Paulo na partida do próximo sábado contra o Red Bull, pelas quartas de final do Campeonato Paulista, abre uma série de dilemas para o clube. O interino Milton Cruz quer escalar o jogador no time inicial, mas como na posição de origem do ex-palmeirense há uma série de concorrentes, existe a chance de ele ter de atuar em posição que não gosta.

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Durante o período em que esteve no Palmeiras, Wesley sempre reclamou que não se sentia à vontade quando jogava como meia. A posição preferida dele é a de volante, setor em que no São Paulo há uma grande oferta de opções. Souza é titular absoluto e tem sido convocado para a seleção brasileira, Denilson se destaca pelo poder de marcação, além de Rodrigo Caio e Hudson virem de boas atuações.

“Na função de volante temos o Souza, jogador de seleção brasileira. É difícil substituir. É uma grande concorrência”, resumiu Hudson na quinta-feira. O jogador se destacou na vitória por 3 a 0 sobre a Portuguesa, na última quarta, ao ser o capitão do time e marcar gol.

Após a partida, o interino Milton Cruz explicou como pretende utilizar Wesley. “Como o Wesley tem dinâmica boa do meio para frente, pela chegada no gol e a boa finalização, gostaria de usá-lo mais avançado no time”. O mais provável, então, é que o estreante atue ao lado de Ganso.

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O camisa 10 foi poupado contra a Portuguesa e tem retorno garantido ao time. Na vitória por 3 a 0 no Morumbi, o São Paulo atuou com um meio-campo com três jogadores de bastante movimentação, característica que faltou nas últimas partidas sob o comando do ex-técnico Muricy Ramalho.

Para o desafio de manter a mobilidade em campo com Ganso, jogador que não tem esse perfil de velocidade, Wesley deverá ser peça fundamental. “Trabalho em cima do esquema para cada jogo. Para sábado, já sei como posso armar o time”, explicou Milton Cruz.

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