Único sobrevivente do voo da Chapecoense ainda hospitalizado, o goleiro Jackson Follmann apresenta quadro “estável” e “sem queixas”, segundo boletim médico divulgado pelo Hospital Unimed, de Chapecó, nesta segunda-feira. Follmann segue sem previsão de alta.

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De acordo com o boletim, assinado pela médica Juliana Foresti e Carolina Ponzi, ele “segue estável clinicamente, recebendo analgesia, antibioticoterapia endovenosa, afebril, alimentando-se muito bem, e sem queixas”.

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As médicas também informaram que Follmann foi submetido a um procedimento no domingo para drenar o sangue acumulado em um hematoma no coto de amputação da perna direita. Na outra perna, que ainda aguarda nova cirurgia, foi feito novo curativo no tornozelo esquerdo “sem intercorrências”.

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Ainda não foi definida data para a cirurgia que seria realizada no tornozelo, na sexta-feira passada. A operação, que complementaria procedimento anterior, é chamada de artrodese, que consiste na fixação de dois ossos, finalizando a mobilidade deles. Um implante vai unir os dois ossos.

Daqui a cerca de duas semanas, Follmann deve passar ainda por novo procedimento, em São Paulo, para colocar prótese na perna direita amputada. Na terça, ele havia sido submetido à operação para preparar a perna para a prótese.

O boletim médico informou também que o goleiro da Chapecoense continua recebendo acompanhamento de equipe especializadas de fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição e psicologia. O boletim não informa previsão de alta.

Os outros três sobreviventes brasileiros do acidente, o lateral Alan Ruschel, o zagueiro Neto e o jornalista Rafael Henzel, já receberam alta nos últimos dias. Todos eles estavam no avião que levava a Chapecoense para a decisão da Copa Sul-Americana, em Medellín, e caiu nas cercanias da cidade, deixando 71 mortos.