De um lado, o líder da competição. Do outro, um time que, se vencer, sai da zona do rebaixamento. Com esses ingredientes, o clássico entre Atlético e Paraná, no domingo, às 16 horas, na Arena da Baixada, promete pegar fogo. Não bastassem os objetivos opostos das duas equipes, o jogo tem como pano de fundo estatísticas bastante acirradas.
Em campeonatos brasileiros, o Paraná Clube ainda domina a disputa, com uma vitória a mais – 4 a 3. O desempate, curiosamente, acontecu neste Brasileirão, quando, contrariando todas as expectativas, o tricolor bateu o Atlético por 1 a 0, com gol de Fernando Lombardi, no estádio Pinheirão. Aquela partida marcou a estréia do então técnico Gílson Kleina no comando e deu a doce ilusão de que a recuperação do time era questão de algumas rodadas. O tempo provou o contrário. O curioso é que mesmo tendo uma vitória a mais, o Paraná tem um saldo de gols pior: marcou 14 e sofreu 15, ficando com -1.
Na análise geral dos confrontos, desde a fundação do tricolor, quem leva a melhor é o Atlético, com uma vitória a mais – 18 a 17, em 58 partidas disputadas. Na história dos encontros, poucas foram as goleadas. Em brasileiros, o Atlético venceu o Paraná por 4 x 0, em plena Vila Capanema, em 13 de outubro de 1993. Quando voltou à primeira divisão, em 96, o rubro-negro castigou o Paraná mais uma vez, por 4 a 1, desta vez no Pinheirão, no dia 29 de setembro de 96. A maior goleada do Paraná aconteceu no brasileiro de 2003, quando bateu o Atlético, no Pinheirão, por 3 a 0. Outro dado pitoresco é que nos dois últimos jogos o placar terminou em 1 a 0, com gols de zagueiros. No último confronto, Fernando Lombardi decidiu o jogo. No último clássico de 2003, quem fez o gol da vitória foi Rogério Correia, que também deixou sua marca no empate em 1 a 1 de 6 de outubro de 2001.