A seleção dos Estados Unidos realiza na tarde deste domingo um treino de reconhecimento no gramado da Arena das Dunas, palco da estreia no Mundial contra Gana, que acontecerá neste sábado, a partir das 19 horas, em Natal. Antes da atividade, o técnico Jürgen Klinsmann e os jogadores Michael Bradley e o capitão Clint Dempsey falaram à imprensa, alertando para os perigos do adversários.
Klinsmann dispensou a ideia de que o jogo seja uma “revanche” pelas derrotas sofridas pelos Estados Unidos contra Gana em duas oportunidades anteriores em Copa do Mundo. “Estamos cheios de confiança. Gana é um time cheio de talentos individuais e será um desafio de verdade, mas estamos confiantes”, afirmou o treinador,
As derrotas contra os africanos, no entanto, servirão para Klinsmann como base para avaliar, no jogo desta segunda-feira, se houve evolução no futebol norte-americano. O clima em natal, disse o técnico, não pode ser problema. “Não importa se estiver chovendo, nevando, calor. Não importa. Quaisquer que sejam as circunstâncias, vamos incorporá-las e fazer (o time) funcionar.”
Michael Bradley, que virou o ponto de referência do time já que o treinador deixou Donovan de fora da Copa, disse que a seleção norte-americana gosta da dificuldade que o grupo irá impor, com Alemanha e Portugal. “Gostamos da pressão de jogar uma Copa do Mundo. Sabemos que não será fácil, mas sentimos que, quando pisarmos no campo, se estivermos afiados e jogando o melhor, podemos ganhar”, avisou.
Sobre o clima chuvoso em Natal, Michael Bradley disse não se preocupar, porque “não é algo que possamos mudar”, mas elogiou a drenagem do gramado da Arena das Dunas durante o jogo entre México e Camarões na última sexta-feira. “O gramado aguentou muito bem.”
Dempsey também aproveitou para pedir dedicação ao time. “Sabemos o que está acontecendo e o que precisamos fazer. Estarmos prontos”, avisou o capitão dos Estados Unidos, prevendo uma partida difícil. “Gana foi muito bem nas últimas participações em Copa do Mundo.”
O capitão ainda afirmou estar feliz por estar no Brasil. Para ele, é “a oportunidade de jogar uma Copa do Mundo em um país que eu admiro desde criança”.