Estádio deflagra guerra de palavras entre clubes

A tentativa do Atlético, de mandar seus jogos no Couto Pereira, não é novidade. Desde o início do ano passado, quando a Arena da Baixada foi fechada, o clube busca o estádio do Coritiba para ser sua casa provisória. No entanto, as negociações com o rival, além de não darem certo, pontecializaram a rivalidade.

Tudo começou às vésperas do início do Paranaense de 2012, quando o Furacão ainda não havia definido onde iria jogar e acabou indicando o Couto Pereira. No entanto, o Coxa declarou que não haveria a possibilidade do empréstimo. A FPF se envolveu e quis obrigar o Alviverde a ceder o estádio, por um valor de R$ 30 mil por jogo. O Coritiba conseguiu uma liminar impedindo-o de cumprir a imposição.

Após muitas trocas de notas oficiais e acusações, o assunto voltou à tona no final do ano, quando o então vice-presidente do Rubro-Negro, João Alfredo Costa Filho, declarou que o clube procuraria o Coritiba para utilizar o estádio em 2013. A resposta do presidente do Coxa, Vilson Ribeiro de Andrade, foi categórica. “Nem que ele (Mário Celso Petraglia) ofereça R$ 10 bilhões. Aqui, o Atlético não joga. Só se o Petraglia renunciar. Não cedemos o estádio ao Atlético por tudo o que aconteceu em 2012”, declarou, na época.

No entanto, nas primeiras rodadas do Estadual deste ano, o Trio de Ferro se reuniu para que todos os clássicos fossem realizados no Alto da Glória. Tudo se encaminhava para um acerto, mas algumas exigências do Coritiba impediram o consenso.

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