Prefeitura de Maringá conseguiu |
Está confirmado. O Willie Davids será a casa do Coritiba no Campeonato Paranaense. Após várias conversas, o presidente Giovani Gionédis e o prefeito eleito de Maringá, Sílvio Barros, bateram o martelo e definiram o estádio como local das partidas alviverdes nos primeiros quatro meses de 2005. A primeira partida coxa no Willie Davids será no dia 26 de janeiro, contra a Adap.
A prefeitura encontrou parceiros para a reforma dos setores comuns do estádio, principalmente os banheiros – por causa dos problemas estruturais, a Vigilância Sanitária interditou o local na metade do ano. Assim, o Coritiba não precisará investir dinheiro próprio nas obras, até porque já faz isso em seu estádio, que terá seu gramado totalmente renovado até abril.
E, em tese, esta é a data-limite para a utilização do Willie Davids pelo Coritiba. A intenção da diretoria é iniciar o Campeonato Brasileiro jogando no Couto Pereira – previsões mais otimistas já levam à reta final do Paranaense (e, caso o time avance), da Copa do Brasil para o Alto da Glória.
Coritiba espera por respostas de jogadores
Pelo menos, a promessa é de novidades logo. O Coritiba espera apenas a resposta de jogadores para anunciar os primeiros reforços da ‘entressafra’ do futebol brasileiro. Tal comprometimento faz com que jogadores que interessam à comissão técnica sejam descartados de saída, como o armador Lopes, que disputou o Campeonato Brasileiro pelo Juventude.
Lopes foi o principal destaque da equipe comandada por Ivo Wortmann, arrancando elogios do "xará" Antônio Lopes. "Durante a competição, o professor falou sobre ele, pedindo para que ficássemos atentos. Buscamos informações sobre seu comportamento, e recebemos sinais positivos. Ele poderia ser um reforço", conta um membro da comissão técnica alviverde. O jogador, que ainda está vinculado ao Palmeiras (mas tenta na Justiça a liberação dos direitos federativos), estava na lista de possíveis reforços do Coxa.
Mesmo sendo um jogador barato, que poderia vir sem custos, Lopes está fora dos planos do Coritiba. "Nós nem fomos procurar. Temos outros jogadores engatilhados, estamos esperando apenas as respostas positivas desses atletas, inclusive, da posição do Lopes", explica o gerente de futebol Oscar Yamato. "Só que precisamos ficar esperando até o final da semana", completa.
O dirigente coxa parece irritado com a falta de definição. "A gente fica de mãos atadas. Neste final de ano, é difícil para manter contatos, não conseguimos falar com muitos jogadores, muito menos com empresários. E quando conseguimos, eles pedem para esperar por propostas do exterior. Se estas não derem certo, aí eles negociam", comenta. "As coisas estão frias", completa o presidente Giovani Gionédis. Mesmo assim, as tentativas não param. "Nesta época, a gente acaba ficando maluco", resume Yamato.
A intenção da diretoria é, mesmo com as dificuldades, fechar o elenco para o campeonato paranaense no início do ano, permitindo a Antônio Lopes começar a pré-temporada (no dia 5 de janeiro) com todos os jogadores à disposição. As posições mais carentes para a comissão técnica são a armação e o ataque – no mínimo, três jogadores deverão ser contratados.
Fora
Outro jogador que deixa os planos do Coritiba é o meia Diego Souza, do Palmeiras. De atleta em disponibilidade, ele passou a ser ‘imprescindível’, ao menos nos planos do presidente Mustafá Contursi, que impôs ao técnico Estevam Soares a permanência dele por mais uma temporada. Os procuradores de Diego já tinham mantido contato com o Coxa, mas as negociações foram interrompidas.