O Comitê Olímpico Ucraniano anunciou neste sábado que Marina Lisogor, uma atleta do esqui cross-country, deu positivo em um exame antidoping realizado durante os Jogos de Inverno. Este é o terceiro caso de doping na Olimpíada de Inverno, com os dois testes positivos anteriores tendo sido anunciados na última sexta-feira.
Marina Lisogor deu positivo para trimetazidina, um estimulante que compõe a lista de substâncias proibidas da Agência Mundial Antidoping. A ucraniana, de 30 anos, participou de dois eventos de cross-country em Sochi, terminando longe das medalhas. De acordo com o Comitê Olímpico Ucraniano, Lisogor disse que não tomou substâncias proibidas conscientemente.
Antes de Lisogor, a Olimpíada de Sochi já havia registrado dois casos de doping, ambos revelados na última sexta-feira. A alemã Evi Sachenbacher-Stehle, do biatlo, e o italiano William Frullani, do bobsled, testaram positivo em exames. E todos os três casos estão ligados a estimulantes.
Em Sochi, o COI se programou para realizar 2.453 exames antidoping, um recorde para os Jogos de Inverno. A maioria deles em esportes de resistência, como esqui cross-country e biatlo. A entidade também armazenará amostras para analises futuras, que serão realizadas quando novos métodos para descobrir casos de doping estiverem disponíveis. O período irá variar de oito a dez anos, dependendo dos parâmetros do novo Código Mundial Antidoping.