Quando viu seu time ser ‘amarrado’ pelo América-MG, há duas semanas, Dado Cavalcanti admitiu que talvez fosse necessário reinventar o Paraná Clube para o restante da Série B. Quatro jogos depois, no entanto, a modificação se restringiu à troca de peças. O grupo está bem ajustado ao padrão tático estabelecido por seu treinador nesses quase cinco meses de competição. Nessas variações, destaque para alguns jogadores que sequer eram relacionados. Como Edimar, Gilson e Paulinho Oliveira. ‘Futebol é também momento. Não posso tirar do time um jogador que teve uma atuação impecável, num jogo duríssimo, com mais de trinta mil pessoas contra’, disse Dado, justificando a manutenção de Edimar entre os titulares.
A decisão fez com que Brinner, voltando de lesão, fosse para o banco de reservas. Edimar aproveitou a nova oportunidade e foi um dos melhores em campo frente ao Bragantino, transferindo ao treinador a ‘dor de cabeça’ de definir quem irá jogar contra o Atlético-GO, na próxima terça-feira. ‘O mais importante é que teremos essa semana para descansar alguns jogadores, recuperar outros e, assim, chegar com um bom leque de opções para a reta final’, comemorou Dado, ciente que o período de maior desgaste, por conta de jogos sucessivos e longas viagens, terminou.
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