No momento em que a diretoria do Coritiba parece acuada, um dos ?cardeais? do clube se manifestou.
Em entrevista à rádio Transamérica, o secretário da Diretoria Executiva, Luís Henrique Barbosa Jorge, garantiu que, apesar da crise institucional, os dirigentes seguem trabalhando, e classificou como ?vergonha? as ações contra o presidente Giovani Gionédis. O secretário também defendeu a boa relação com as torcidas organizadas.
Sobre este assunto, ?Espeto? fala sem amarras. Nos anos 80, ele foi um dos fundadores e líderes da Torcida Jovem, à época uma das mais fortes facções organizadas do Cori.
?Eu posso dizer, pela minha experiência como dirigente e como torcedor, que nenhuma direção do Coritiba deu tanto espaço para a participação dos torcedores. Há uma presença efetiva de vários setores?, afirmou Luís Henrique Barbosa Jorge.
Período complicado
Ele reconheceu que o clube passa por um período complicado. ?A gente sabe como as pessoas estão, como é chata esta permanência na Série B. Mas o torcedor pode acreditar que nossa tristeza é tão grande quanto a dele?, afirmou o secretário, que também admitiu a dificuldade nas contratações, principalmente na indicação de um diretor de futebol. ?Não podemos programar nada para o dia 1.º de janeiro, se no dia 11 não se sabe quem estará comandando o clube?, resumiu.
Luís Henrique fala sobre a Assembléia Geral dos sócios, marcada para o dia 10, na Sociedade Thalia, que definirá o futuro da gestão Giovani Gionédis – serão votados dois pedidos de impedimento do atual presidente. ?Não dá para planejar nada, se daqui a alguns dias não podemos estar aqui no clube. Por sinal, acho uma vergonha o que está acontecendo?, atirou o dirigente.
Novidades
Mesmo assim, ele diz que a diretoria está trabalhando – devendo, inclusive, apresentar o técnico Ruy Scarpino, o goleiro Marcelo Bonan e o zagueiro Ozéia, amanhã. ?Temos dificuldade por causa de várias situações, mas a torcida pode ficar tranqüila. Muita coisa está adiantada, e a partir de segunda (amanhã) vamos começar a anunciar as novidades?, finalizou o secretário.
