A edição deste ano do Campeonato Paranaense já começará com a ausência de uma representação normalmente bem estruturada, o Adap Galo, e terá, pelo número ímpar de concorrentes, um jogo a menos em todas as rodadas. Outro detalhe, que se repete ano a ano, é o da aprovação dos campos a poucos dias do início da competição. Começamos mal.
Quando a bola rolar, a esperança é de que as equipes tradicionalmente competitivas de Paranavaí, Iraty e Rio Branco possam dificultar as caminhadas de Paraná, Coritiba e Atlético e que Cianorte, Cascavel e J. Malucelli possam surpreender, assim como Nacional e Foz do Iguaçu estejam motivados.
Será difícil o Londrina acordar depois de tanto sucesso no passado, mas torçamos para que isso possa ocorrer. Os outros poderão apenas procurar uma boa participação.
O impossível, todavia, de não acontecer será a briga pelo título entre os três grandes. O Paraná foi o que mais contratou e estará bastante modificado, mas manteve o bom técnico Paulo Comelli que tem uma ótima leitura de jogo e é estrategista de primeira qualidade.
Geninho permanece no Atlético e tem um time já estruturado, além de poder contar, num futuro bem próximo, com alguns juniores que estão despontando na Copa São Paulo.
A maior responsabilidade fica para o Coritiba, atual campeão, que completa cem anos de existência. Apesar da saída do seu artilheiro Keirrison, o alviverde de Ivo Wortmann entra forte já no domingo.
Vamos esperar arbitragens seguras e ausência do tapetão surpresas poderão acontecer. O Corinthians pode ser uma delas, na parceria com o J. Malucelli. Bom campeonato a todos que gostam do futebol.
Fernando Nunes, advogado e radialista. fnunes–42@yahoo.com.br