Alguns telefonemas e duas horas de reunião com governo, prefeitura, Atlético e representantes de algumas construtoras. Esse é o trabalho necessário para que se consiga quem realize as obras de adequação da Arena da Baixada em troca dos títulos de potencial construtivo, segundo o diretor de sustentabilidade da Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura, Frederico Carstens.

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Classificando os títulos de potencial construtivo oferecidos pela prefeitura como ‘metros quadrados virtuais’, o arquiteto indica que o encontro serviria para debater valores compatíveis com o mercado. “Com o atual boom do comércio imobiliário, é notório o interesse das incorporadoras”, disse.

O segundo passo poderia ser um leilão público. “Em uma hora isso tudo pode ser vendido. Basta vender esses metros quadrados virtuais, que permitem a construção em determinado lugar, por preços razoáveis”, explicou Carstens, que há 30 anos atua no mercado imobiliário e considera o investimento de certa forma pequeno para o tamanho das incorporadoras que atuam no estado.

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