Um escândalo sexual veiculado na imprensa britânica ameaça o cargo do inglês Max Mosley, presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo).
Em um vídeo publicado no site do tablóide sensacionalista "News Of The World", no domingo, um homem identificado como Mosley aparece acompanhado de cinco mulheres, supostamente prostitutas, no que o jornal classificou como "orgia sadomasoquista com temas nazistas"
Nesta segunda-feira, o caso ganhou as páginas dos principais jornais ingleses e já repercute no mundo da Fórmula 1. Em nota, a FIA, federação a qual Mosley preside, evitou comentar o assunto. "Este é um problema entre o senhor Mosley e o jornal em questão. Ele está em contato com seus advogados e a FIA não tem comentários a fazer.
Bernie Ecclestone, diretor comercial da Fórmula 1, disse ao The Times que conhece Mosley há muito tempo e que "se alguém dissesse isso sem evidências, seria difícil acreditar". Depois, minimizou a importância do escândalo. "Assumindo que tudo isso seja verdade, o que as pessoas fazem em sua privacidade diz respeito apenas a elas. Não acho que isso afete o esporte e, pelo que conheço de Max, pode não passar de uma brincadeira", disse.
A suposta "brincadeira" de Mosley, caso confirmada, toma proporções ainda maiores. Além de ser o presidente da FIA desde 1993, casado e pai de dois filhos, ele é filho de Oswald Mosley, fundador da Fundação Fascista Britânica e amigo de Adolf Hitler.