O Paraná precisa parar de errar tanto. Taticamente a equipe de Ricardinho tem mostrado evolução e criado dificuldades para os adversários. Entretanto os erros individuais têm feito com que a equipe abandone as orientações do treinador para correr atrás do placar. Isso tem irritado não só Ricardinho, mas também aos jogadores.
O jovem Alisson puxou o coro da insatisfação e não foi tão político. “Não tem o que tirar de lição nenhuma do resultado. Tem é que ter vergonha na cara. Erramos passes de cinco metros e entregamos a bola para o adversário. Assim fica difícil”, desabafou o defensor paranista. Edson Sitta seguiu a mesma linha. “Vergonha. Isso é coisa de infantil. Todos os gols nós demos para os caras. Depois correr atrás é complicado. Tem que erguer a cabeça e parar de errar”, reclamou.
Lúcio Flávio foi um pouco mais comedido, mas nem por isso contundente em suas declarações. Para o capitão tricolor, embora o futebol seja um esporte coletivo, as atuações individuais precisam corresponder às expectativas. Além disso, as falhas forçam o time a ter que se adaptar a uma nova realidade na partida. “Temos errado nisso. Tomamos um gol com dois minutos e outro no último minuto do primeiro tempo. Isso quebra qualquer tipo de planejamento e conversa que tivemos na preleção”. “Ninguém dá gol para nós como temos dado para os adversários. Ser uma equipe irregular nos condiciona a ficar na zona mais de baixo da tabela”, concluiu.
