Erros de 2011 se repetem no Atlético Paranaense

Após seis meses, Sandro Orlandelli deixa a diretoria de futebol do Atlético com uma atuação muito aquém do que era esperado. Na bagagem, o diretor trouxe o status de descobridor de talentos e caça-revelações do Arsenal. Mas a grife apresentada no currículo não teve o efeito desejado. Foi contratado para ser o homem do futebol. Exagerou na mão e no poder que recebeu. O maior pecado foi intervir no trabalho de Juan Ramon Carrasco, demitido dia 12 de junho. Também não teve competência para contratações. De 11 jogadores, apenas 3 se destacaram. A maior parte do tempo se dedicou ao time sub-23, do qual nunca falou abertamente.

Jorginho, que não viu com simpatia a maneira como Orlandelli se comportou na gestão Carrasco, teve participação direta na saída de Orlandelli. Não pediu a demissão do diretor, mas também não fazia questão de tê-lo por perto. Enquanto um era apresentado, o outro assinava a rescisão.

Com a reformulação feita esta semana, o Furacão busca um caminho para evitar uma repetição do dramático ano de 2011. Por enquanto, segue cometendo os mesmos erros. Em seis meses de temporada, já está no terceiro treinador. No ano passado foram seis. Em 2011, o clube também trocou de diretor de futebol. Começou com Ocimar Bolicenho e terminou com Alfredo Ibiapina.

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