Presidente do clube no biênio 1996-97, Ernani Buchman foi um dos mais ativos defensores da Revolução Paranista, então liderada por Aramis Tissot. Com a composição entre o grupo e a situação, Buchman assumirá a presidência do conselho normativo do Paraná. Formado por ex-presidentes do Tricolor e dos clubes fundentes, o normativo hoje se transformou num órgão consultivo.
Num passado não tão distante, este conselho tinha um “poder” muito maior. “A mudança estatutária, em 2003, enfraqueceu o normativo. Mas, é um conselho que ainda exerce influência dentro do Paraná”, disse Ernani.
“O conselho diretor, por exemplo, não pode efetuar qualquer transação acima dos dez mil salários mínimos um pouco menos do que R$ 5 milhões sem a nossa aprovação”, lembrou Buchman.
Ernani assumirá um “mandato tampão” até junho do ano que vem, quando eleições definirão o novo presidente do normativo. Desde já, Buchman confirma ser candidato ao cargo na próxima eleição, que, ao contrário do conselho diretor, é definida apenas internamente, numa votação simples entre os componentes do normativo.
Mesmo sem o mesmo poder de outrora, foi este conselho, então sob o comando de Aramis Tissot, que impôs uma série de modificações no contrato entre Paraná e Base, na parceria para a construção do Ninho da Gralha.