Um campeonato onde os dois times com a melhor campanha na primeira fase não chegaram à final e no mata-mata aquele que atropelou até a decisão acabou com o vice-campeonato, sendo campeão o que oscilou no começo mas rendeu na fase decisiva. Tudo isto mostra que o Campeonato Paranaense de 2016 foi equilibrado. Com tantos pontos positivos, a Tribuna decidiu montar a seleção do Estadual, que, como não poderia ser diferente, também teve uma votação acirrada e que contou com participantes de vários times.

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Todos os oito times que avançaram para a segunda fase tiveram ao menos um representante votado. No total, 27 jogadores foram citados, sendo que apenas dois tiveram 100% da escolha: o zagueiro Juninho e o atacante Kléber, ambos do Coritiba. Nas outras posições, algumas disputas voto a voto.

No gol, o camisa 1 do Paranaense foi o goleiro Marcos. O arqueiro do Paraná foi fundamental ao longo do torneio, principalmente na semifinal, diante do Atlético. No primeiro jogo, na Arena, evitou uma goleada. Depois, chegou a defender um pênalti, mas não evitou a eliminação paranista.

Na lateral-direita, Diego Tavares, do Toledo, manteve a regularidade do início ao fim. Rápido e habilidoso, rapidamente chamou a aten&cc,edil;ão do Paraná, onde joga atualmente. Na defesa, Thiago Heleno foi, aos poucos, ganhando espaço no Atlético e se firmou na equipe. Na final, foi um dos grandes nomes do Furacão. Ao lado dele está Juninho, que começou bem e cresceu ainda mais no final, mesmo com as duas derrotas do Coritiba. Na lateral-esquerda está Fernandes, que apesar de ter caído de produção na segunda fase, foi importante para o Paraná nos primeiros jogos.

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No meio-campo, Otávio e Jean são os volantes. A dupla de Atlético e Paraná, respectivamente, mostraram qualidade na marcação, protegendo a defesa, mas também se tornaram armas para armar as jogadas e fazer a ligação para o setor ofensivo. À frente deles Tomás, que defendeu o J. Malucelli no Estadual. Embora a equipe tenha caída nas quartas de final de forma surpreendente para o PSTC, o Jotinha foi muito bem na primeira fase, muito graças ao meia. Ao lado dele Juan. Cérebro do Coxa, o jogador fez quatro gols e deu assistência para mais dez. A ausência dele nas finais foi muito sentida, mostrando sua importância.

Mais à frente, uma dupla que mostrou ter faro de gols: o artilheiro do Paranaense, Kléber, que marcou 13 gols pelo Coritiba em 13 partidas, e Lúcio Flávio, vice-artilheiro com 9 gols. Vale lembrar que os dois ficaram algumas rodadas sem jogar, por estarem machucados.

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Para comandar esta seleção, o escolhido foi o técnico Claudinei Oliveira, do Paraná. Com um elenco enxuto em mãos, o treinador conseguiu organizar uma boa equipe, que por muito pouco não eliminou o campeão Atlético e chegou à final.