Diante de tantas dificuldades, os jogadores do Atlético tiveram de aprender a conviver com fortes críticas, driblar situações embaraçosas internamente e se blindar de elementos externos para focar nos adversários. Esta semana, mais uma vez foi assim. O elenco teve de assimilar a dispensa de dois colegas – Edílson e Rafael Santos – para focar apenas no jogo contra o Atlético-GO, na Arena da Baixada.

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Antônio Lopes acredita que nada mais afeta seus jogadores. “Não vai ter reflexo nenhum porque isso foi decisão da diretora e os jogadores sabem disso. Não senti nada, movimento nenhum dos jogadores lamentando ou apoiando a decisão da diretora”, assegurou o Delegado.

Os jogadores têm maneiras diferentes de buscar concentração. Enquanto alguns não se incomodam com entrevistas, outros preferem a reclusão e não aparecer nas coletivas ou falar após os jogos. Marcelo Oliveira é um dos que não se incomoda de aparecer. Para ele, seja o momento que for, o atleta precisa mostrar personalidade. “Independente[mente] da situação tem que estar botando a cara para bater, falando, respondendo o que for perguntado”, disse.

Héracles também não se incomoda de ser sabatinado, mas entende que alguns preferem se resguardar, o que para ele é normal e aceitável, até pelo que o Atlético vem enfrentando. O que o lateral quer é todo mundo fazendo sua parte em campo. “É um momento delicado, sabemos que quanto menos falar é melhor. Todos estão conscientes que é o momento de fazer e não de falar”, afirmou Héracles.

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