Equilíbrio marca temporada do WTCC

O Grande Prêmio do México, em Puebla, que acontece amanhã, marca a metade do Campeonato Mundial de Turismo da FIA (WTCC). E, por enquanto, não há condição de se apontar um favorito. Os nove primeiros colocados estão separados por uma distância de dezesseis pontos – para efeito de comparação, na Fórmula 1 a vantagem de Fernando Alonso para Michael Schumacher é de dezessete pontos.

Ao contrário da F 1, na WTCC a regularidade é decisiva – principalmente por causa do regulamento, que marca duas etapas para cada final de semana de prova, e inverte parte do grid de largada para a segunda corrida (o oitavo passa a ser o primeiro e assim sucessivamente). Isto faz com que os pilotos administrem as colocações, e quem souber chegar ao meio-termo entre as duas etapas leva vantagem.

Caso do inglês Andy Prilaux. Ele corre de BMW, que, assim como o Alfa Romeo, sofre para barrar o avanço da Seat. Mas ele é o piloto que melhor se adaptou ao regulamento do WTCC – na última prova, em Curitiba, ele foi o oitavo na primeira etapa e ganhou a segunda. Ele já venceu quatro vezes neste ano. O Autódromo Raul Boesel teve também as boas participações de James Thompson e Rickard Rydell, que foram regulares e conseguiram subir na classificação.

Novato

O mexicano Oscar Hidalgo, de 23 anos, é a novidade no final de semana do GP de Puebla. Ele foi confirmado ontem pela BMW como substituto de Emmet O?Brien, que se acidentou em Curitiba.

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