O Equador irá apoiar a candidatura de Michel Platini à presidência da Fifa. O secretário da Federação Equatoriana de Futebol (FEF), Francisco Acosta, disse que a entidade enviou uma carta ao dirigente francês para oficializar o apoio ao presidente da Uefa na eleição marcada para acontecer em 26 de fevereiro de 2016.
Acosta destacou que os dirigentes da FEF “estão seguros de que, sob sua liderança, o futebol mundial alcançará o merecido lugar que lhe corresponde”. “Fazemos votos para que a sua presença à frente da Fifa se cristalize e todos juntos fortaleçamos a Fifa, uma instituição transparente e de respeito. Expressamos nossos parabéns pela sua candidatura e reiteramos nosso apoio institucional”, afirmou o dirigente.
à sua candidatura. “Somente unidos, em equipe, poderemos restaurar a credibilidade da Fifa e conseguir que o futebol volte ao centro dos debates”, afirmou o francês ao agradecer aos equatorianos.
Na semana passada, o presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), o paraguaio Juan Ángel Napout, já havia revelado que a entidade também vai apoiar Platini nas eleições da Fifa. O dirigente, porém, esperava que todas as confederações nacionais na América do Sul votassem em bloco no ex-jogador francês, mas a CBF já confirmou que irá apoiar Zico caso o brasileiro cumpra as exigências necessárias para se tornar um candidato.
Para poder concorrer, um postulante ao cargo precisa do apoio oficial de pelo menos cinco confederações nacionais filiadas à entidade máxima do futebol mundial. A Fifa vem sendo duramente afetada por escândalos de corrupção que levaram à prisão, no fim de maio, sete dos seus mais importantes dirigentes, entre eles o ex-presidente da CBF José Maria Marin. Ele segue preso na Suíça, onde foi detido em grande operação liderada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
Além de Platini e Zico, o sul-coreano Chung Mong-Jonn, ex-vice-presidente da Fifa e magnata da Hyundai, e Musa Bility, presidente da Federação Liberiana de Futebol, disseram que pretendem participar da eleição da Fifa. O príncipe jordaniano Ali bin Hussein, derrotado por Joseph Blatter na última eleição da Fifa, também já manifestou desejo de voltar a concorrer ao pleito, depois de o dirigente suíço, combalido pelo grande escândalo de corrupção, ter renunciado ao cargo poucos dias após ser reeleito para mais um mandato.