Envolvidos em escândalo da Fifa, argentinos são liberados de prisão domiciliar

Envolvidos no escândalo de corrupção da Fifa, os empresários argentinos Hugo e Mariano Jinkis foram liberados da prisão domiciliar nesta sexta-feira por um juiz local. Eles aguardavam em casa a decisão da Justiça a respeito do pedido de extradição das autoridades dos Estados Unidos.

O Departamento de Justiça dos EUA lidera as investigações que levaram sete cartolas da Fifa à prisão no dia 27 de maio, em Zurique, na Suíça. E pediu a extradição dos argentinos pai e filho, por suposto pagamento de milhões de dólares em propinas para dirigentes da Fifa e da Conmebol.

Com o suborno, os donos da empresa Full Play Group obtinham benefícios na disputa pelos direitos de transmissão de torneios importantes, como a Copa América. A empresa, junto da Traffic e da Torneos y Competencias (TYC) formaram a Datisa. Apenas quatro dias depois da fusão, a grande empresa obteve os direitos de imagem de quatro edições da Copa América (2015, 2016, 2019 e 2023).

Por causa das suspeitas, os argentinos tiveram decretada a prisão domiciliar. Ao liberá-los da detenção, o juiz Claudio Bonadio determinou que a dupla deve permanecer a no máximo 60 quilômetros da corte argentina. Eles também não poderão deixar suas casas por mais de 24 horas sem notificar as autoridades judiciais.

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