Quando o Atlético precisou construir a Arena da Baixada, entre 1997 e 1999, o time não decepcionou e teve 74,6% de aproveitamento. Isso contabilizando jogos no Pinheirão, na Vila Olímpica, na Vila Capanema e no Couto Pereira, e em todas as competições disputadas naquele período.
Se no passado o Furacão teve quatro estádios para mandar seus jogos, a história hoje é bem diferente. Pinheirão e Vila Olímpica estão interditados e o Couto Pereira vetdo pelo Coritiba. Cresceram as chances de a Vila Capanema ser a casa rubro-negra no Estadual, e isso é bom. Na época em que precisou atuar em estádios emprestados, o Durival Britto foi onde o Atlético teve o melhor desempenho. Na casa do Paraná, o aproveitamento foi muito superior que Pinheirão, Couto Pereira e Vila Olímpica. Foram realizados 12 jogos, seis em 1997 e seis em 1998 e o Rubro-Negro venceu metade, além de colher apenas quatro empates e sofrer só duas derrotas – Vasco e Cruzeiro, ambos por 2 x 1, no Brasileirão de 1998. O aproveitamento na Vila foi de 61,1%.
A quantidade de jogos no Couto Pereira foi muito menor e o aproveitamento também. O Furacão fez quatro partidas na casa do rival, com uma vitória, dois empates e uma derrota – sofrida para o Paraná, em 1999, pela extinta Copa Sul. Por sinal, o Paraná foi um dos poucos clubes a bater o Rubro-Negro em jogos com casa emprestada. Foram seis confrontos, com duas vitórias, um empate e seis derrotas.
Outro dado que traz boas lembranças ao Atlético em jogos longe de seus domínios, mesmo como mandante, é que o time sempre conseguiu manter uma supremacia sobre o maior rival – hoje pivô da demora na definição do estádio onde o Furacão fará sua estreia no Paranaense. Dos oito Atletibas disputados entre 1997 e 1999, o Furacão venceu cinco, empatou dois e perdeu apenas um. A única derrota foi no Paranaense de 1999, em jogo no Pinheirão. Nesta estadia longe de casa, o Atlético conseguiu ainda uma goleada sobre o Coxa, fazendo 5 x 2 no Paranaense de 1997, também no Pinheirão.
