A rodada do meio de semana do Campeonato Paranaense começa amanhã, mas dois dos sete jogos tiveram local definido somente ontem. E, a exemplo de Operário e Coritiba, mais duas equipes terão que mandar jogos longe de suas casas.
O João Cavalcanti de Menezes, em Engenheiro Beltrão, foi novamente vetado pela FPF. Entre as obras solicitadas, apenas a instalação de arame farpado havia sido concluída até ontem, segundo o presidente da Comissão de Vistorias da FPF, Reginaldo Cordeiro.
Falta ainda completar o muro externo anterior às arquibancadas metálicas, o que deixa o estádio sujeito a invasão, segundo Cordeiro, e melhorar um dos vestiários, que tem apenas um vaso sanitário.
O jogo do Engenheiro com o Paraná já foi transferido para o Waldemiro Wagner, em Paranavaí, no mesmo horário (quinta, às 16h50). Cordeiro considera “difícil” que o Engenheiro providencie as obras a tempo de jogar em casa contra o Coritiba, domingo que vem. “Quando as obras forem executadas, farei nova vistoria. Enquanto isso não acontecer, não haverá jogos no estádio”, disse Cordeiro.
Outra praça vetada foi o Albino Turbay, em Cianorte, que ainda não tem alambrado para divisão de torcidas nem piso considerado seguro em frente à arquibancada.
O confronto Cianorte x Nacional, será realizado em Toledo, amanhã, às 20h30 a escolha do Estádio 14 de Dezembro saiu só na tarde de ontem, após consulta ao TCW.
O Leão do Vale terá que correr contra o tempo para aprontar as obras até o jogo contra o Operário, domingo. Já o Newton Agibert foi aprovado e o Serrano poderá enfrentar o Corinthians-PR em Prudentópolis.
Leão do Vale protesta contra veto
Felipe Lessa
O diretor de futebol do Cianorte, Adir Kist, lamentou a não liberação do Estádio Albino Turbay por parte da Federação Paranaense de Futebol. Segundo ele, todas as obras reivindicadas pela comissão de vistorias foram realizadas.
Na opinião do diretor, restava somente a limpeza do estádio. “Investimos aqui tanto em segurança como em beleza. Infelizmente faltou terminar a retirada do barro, o que terminaremos amanhã (hoje) tranquilamente”, lamenta.
Adir critica também a Polícia Militar pela não liberação do alambrado colocado nas divisórias. “Trouxeram um comandante de Curitiba para vetar o estádio, mas não temos um indício de violência por aqui nos dez anos de existência do clube”, protesta ele, calculando o prejuízo. “Vendemos mais de 300 ingressos, recebidos da Federação. E agora, o que vamos fazer?”, reclama.