Lembrar o nome de Aurélio Almeida é muito comum ao se pensar nos clubes andarilhos do futebol paranaense. O polêmico empresário já montou times em Prudentópolis, Toledo, Ponta Grossa, Curitiba, São José dos Pinhais, Maringá e até mesmo Brasília, parte deles utilizando a empresa Império do Atleta de Futebol Ltda.

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Nenhum dos times de Aurélio venceu algum título expressivo. Porém, as confusões armadas pelo cartola deixaram um legado por onde ele passou. “Ele deixou muita coisa (pra cidade de Toledo). Dívidas com donos de hotéis, picaretagem e desconfiança por tudo que ficou devendo nos quatro cantos da cidade”, lamenta o presidente do atual time do Toledo, Irno Picini.

Novamente em Maringá, depois de reativar o Grêmio, da terceirona estadual, Aurélio não proporcionou nenhuma melhoria considerável ao futebol local. Já prometeu amistoso contra o Boca Juniors da Argentina, atualmente fala em convite para o torneio espanhol Tereza Herrera, mas até o momento proporcionou no máximo um folclórico duelo contra um combinado de detentos da penitenciária de Piraquara, em 2004, onde o próprio dirigente estava preso.

No ano passado, o alojamento do Grêmio chegou a receber uma batida do conselho tutelar, após denúncias de más condições de moradia de adolescentes. Ainda assim, mesmo já tendo prometido contratação do ex-técnico do Real Madrid, Benito Floro, e anunciar investimento digno de poder de fogo para trazer craques como o santista Neymar, com valores estimados em 500 milhões de euros em dez anos, os maringaenses não chegam nem a ter certeza da durabilidade da nova aventura do cartola, que não respondeu aos telefonemas para comentar seus projetos.

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Grêmio Metropolitano

O Grêmio Metropolitano Maringá, atualmente na segundona paranaense, já está na fila para fazer a mudança de nome em 2012. O motivo é bastante simples. Existem dois Grêmios na cidade. O Maringá e o Metropolitano, o que gera muita confusão. “Não é de agora que pensamos nisso. Aqui na cidade já existe o Grêmio Maringá e dá muita confusão entre as equipes”, explicou o presidente do Grêmio Metropolitano, Aparecido Regini.

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Sobre a fiscalização mais rígida da CBF para a mudança de nomes e cidades das equipes, o presidente se mostrou bem tranquilo. “Eu não vejo problema nenhum. Eu já conversei com o Helio Cury (presidente da Federação Paranaense de Futebol) sobre isso. É uma coisa para o bem do time, para não ter mais problema de confundirem as equipes. Acho muito relevante a mudança”, comentou.

Algumas ideias para o novo nome da equipe já surgiram. “Tem a chance de chamar só de Metropolitano ou quem sabe fazer alguma coisa envolvendo a torcida, como uma enquete para escolherem o nome. Mas isso é só para o ano que vem. Primeiro queremos terminar o ano”, concluiu.