A secretária de Turismo, Esporte e Lazer do Estado do Rio de Janeiro, Marcia Lins, disse nesta quinta-feira que as empresas responsáveis pela produção e comercialização de ingressos para jogos de futebol sob investigação da Justiça não vão operar mais no Maracanã.

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A Polícia Civil fluminense desbaratou, em 6 de dezembro, uma quadrilha que funcionava na BWA/Ingresso Fácil e apreendeu oito mil bilhetes para o jogo entre Flamengo e Grêmio, no Maracanã, pela última rodada do Campeonato Brasileiro.

As entradas faziam parte de um lote que todo clube é obrigado, por lei estadual, a destinar gratuitamente a idosos, crianças e portadores de necessidades especiais. Dez acusados – seis funcionários do alto escalão da empresa e quatro cambistas, sendo um deles guarda municipal – foram presos.

O esquema descoberto, segundo a polícia, inclui funcionários que ficam em catracas dos estádios e recebem os ingressos dos torcedores. “É óbvio que quem tem de ter responsabilidade de contratar essas empresas são os clubes. Mas o governo do Estado tem a obrigação de acabar com essa bagunça. Já conversei com a CBF e a federação de futebol do Rio sobre isso”, afirmou a secretária, sem citar o nome da empresa BWA.

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