Entusiasmados com o sucesso de público na Copa América e com a repercussão positiva dos estádios novos – convictos de já valeu a pena o investimento de cerca de US$ 1 bilhão (aproximadamente R$ 2 bilhões) para a organização do torneio -, políticos venezuelanos e dirigentes da Federação de Futebol da Venezuela trabalham com a hipótese de que possam realizar a Copa do Mundo de 2014. Mas isso só seria possível se a Fifa chegasse a conclusão de que o Brasil não tem condições de ser a sede do evento ou se os brasileiros desistissem da candidatura.
Até o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, já deixou clara a pretensão de organizar a Copa de 2014 em conversas com diretores da Confederação de Futebol da América do Sul (Conmebol).
Até domingo, quando se encerra a Copa América, a estimativa de público presente aos estádios venezuelanos deve superar 800 mil pessoas – média superior a 30 mil torcedores por jogo.
Para se preparar do torneio, o governo central da Venezuela e a iniciativa privada – 50% cada – arcaram com o custo da construção de seis estádios: em Puerto La Cruz, Mérida, Maturin, Barquisimeto, Puerto Ordaz e San Cristóbal.
Se os venezuelanos sonham com uma Copa do Mundo, antes de ?secar? o Brasil devem melhorar o sistema de transportes e a rede hoteleira. Várias estradas do país são muito perigosas, desprovidas, por exemplo, de acostamento em trechos longos. E em algumas cidades onde foram erguidos estádios há precariedade nos serviços de hospedagem, com número limitado de bons hotéis.