O primeiro Atletiba do ano, mesmo sem abertura de placar, teve os ingredientes que costumam temperar o maior clássico do Estado: muita disposição dos jogadores, marcação forte, equilíbrio e um bom público. No total, 21.574 torcedores compareceram ao estádio para uma renda de R$ 352.245,00.
Ainda assim, se na primeira etapa o jogo foi extremamente equilibrado, no segundo tempo o Coritiba foi melhor, porém não conseguiu converter as oportunidades criadas, sobretudo porque a zaga atleticana se comportou muito bem e soube anular os avantes alviverdes.
O jogo começou quente e com menos de um minuto, Ariel Nahuelpán obrigou Galatto a efetuar uma grande defesa. Passado o susto inicial, o Atlético se acertou e começou a sair nos contra-ataques sempre buscando Rafael Moura e Júlio César que incomodavam a zaga alviverde. Já no Coritiba, o destaque na primeira etapa ficou com Márcio Gabriel que apoiava com perigo pela direita, contando com a ajuda de Douglas Silva e Marlos.
No segundo tempo, o Coritiba voltou melhor e ganhou o meio-campo. Ao perceber que o adversário aumentou o volume de jogo, Geninho mexeu na equipe atleticana primeiro sacando Júlio César, que se machucou, colocando Lima e posteriormente tirando Netinho e Rafael Moura para as entradas de Alex Sandro e Marcinho.
Mesmo com as mudanças rubro-negras, o Coritiba permanecia melhor e comandado por Marlos, com o auxílio de Marcos Aurélio seguiu pressionando e perdendo boas oportunidades, com o próprio Marlos e também com o atacante Ariel.
Faltando dez minutos para o término da partida, Ivo Wortmann sacou Pedro Ken e Marcos Aurélio promovendo as entradas de Carlinhos Paraíba e Leandro Donizete, mais para renovar o fôlego da equipe, que já apresentava sinais de cansaço.
No final, o placar foi melhor para o Atlético que com o resultado manteve a liderança no campeonato e na próxima rodada enfrenta o J. Malucelli, no Joaquim Américo. Já o Coritiba, com o ponto somado, está na quinta colocação e na próxima rodada folga na tabela de classificação.