Depois de sofrer a derrota de virada para o Palmeiras, na Vila Belmiro, no último dia 19, o Santos viveu o seu momento mais tenso na temporada. A equipe, então, correndo risco de não avançar às quartas de final do Campeonato Paulista, foi muito pressionada pela torcida, que chegou a pichar os muros do estádio e a criticar diretamente alguns jogadores, como Zeca. Mas, passados pouco mais de 10 dias, tudo isto já parece fazer parte de um passado distante.
A sequência após a derrota para o Palmeiras foi irretocável: três vitórias em três jogos – contra São Bento, Santo André e Novorizontino -, e o salto da terceira para a primeira posição do Grupo D. E é apostando nesta arrancada – e na confiança em alta do elenco – que o Santos viaja até Campinas (SP) para enfrentar a Ponte Preta, neste sábado, às 16 horas, no estádio Moisés Lucarelli, pelo jogo de ida das quartas de final do Estadual.
“Nossas expectativas são boas. O elenco conversou sobre isso e lembrou de que nunca desistimos do campeonato. Passamos por momentos de dificuldade no início da competição, debaixo de muita desconfiança”, lembrou o atacante Ricardo Oliveira. “Mas sempre batalhamos para alcançar a classificação para o mata-mata e, agora, entramos nessa fase com força. Conhecemos o adversário e sabemos da dificuldade que será jogar no Moisés Lucarelli. Precisamos de muita dedicação. Vamos em busca de um resultado positivo”, acrescentou.
Outro fator positivo para as quartas do Estadual é a reabilitação física do elenco, após o Santos sofrer com desfalques durante boa parte da primeira fase. Apenas o lateral-esquerdo Zeca, diagnosticado com um edema muscular na região direita do quadril, e o volante Yuri, suspenso, estão fora do duelo. O técnico Dorival Júnior, assim, deve manter o time que impulsionou a importante arrancada.
PONTE PRETA – A equipe de Campinas, por sua vez, aposta em Renato Cajá, contratado do Bahia para reforçar o elenco às vésperas das quartas do Paulistão. O técnico Gilson Kleina, no entanto, preferiu não confirmar a estreia do meia. “Eu treinei com o Cajá, mas também usei três volantes. Como também usei três atacantes” despistou.
A entrada de Renato Cajá ajudaria a municiar a velocidade dos atacantes, especialmente de Lucca e William Pottker, artilheiro do Paulistão com 7 gols. Ainda assim, o treinador afirmou que pretende jogar com certa cautela. “Eu raciocino como o próprio Santos deve estar pensando do lado de lá. Ganhar é sempre bom, mas o empate deixa tudo exatamente igual para o segundo confronto”.
Com ou sem Renato Cajá, o time terá o retorno do volante Fernando Bob e do zagueiro Yago, que foram poupados na vitória sobre o Palmeiras por 1 a 0, na última quarta-feira. Saem, assim, o meia Ravanelli e o zagueiro Fábio Ferreira.
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