Suspensa por doping depois de testar positivo para meldonium no Aberto da Austrália, em janeiro do ano passado, Maria Sharapova voltou a fazer uma partida completa de tênis aberta ao público na noite de quinta-feira. Em San Juan, Porto Rico, país da campeã olímpica Mónica Puig, foi derrotada pela dona da casa por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 1/6 e 10/6, em uma partida amistosa levada bastante a sério pelas duas tenistas.

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“O motivo pelo qual convidei Maria não é só porque ela é uma grande jogadora, mas também porque é uma grande pessoa, honesta e graciosa. Espero que eu possa trazê-la outras vezes a Porto Rico para que desfrute a ilha”, disse Puig, ao microfone, após a partida realizada no Coliseo de Puerto Rico.

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Puig, assim como Sharapova, é radicada nos Estados Unidos. Nascida em San Juan, filha de uma porto-riquenha e um cubano, ela cresceu em Miami, mas sempre optou por defender Porto Rico, mesmo em eventos pequenos para uma tenistas profissional como ela, caso dos Jogos Centro-Americanos, por exemplo. A recompensa veio com o inesperado ouro olímpico, no Rio, a primeira medalha de ouro da história do seu país.

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Não à toa, ela é idolatrada em Porto Rico. A partida na quinta-feira serviu para aproximá-la do público local e também uma oportunidade para Sharapova voltar a jogar sem estar no centro dos holofotes.

Desde janeiro a tenista russa não fazia uma partida em pública. De acordo com o jornal local El Nuevo Dia, Sharapova demonstrou inconsistência, mas teve sucesso quando buscou golpes angulados. “Vocês são muito especiais. Muito obrigado por isso. Faz muito tempo que não jogo diante do público e poder fazer isso diante de um público tão apaixonado foi muito legal”, disse Sharapova, também no alto-falante do ginásio.

Em outubro, a Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) anunciou a redução da suspensão da tenista em nove meses, dos dois anos iniciais para 15 meses. A decisão do tribunal máximo do esporte significa que a tenista russa poderá voltar a disputar torneios no final de abril de 2017, a tempo, portanto, de participar da próxima edição de Roland Garros.