Uma equipe que mantenha a intensidade, seja agressiva, valorize a posse de bola, atenta às bolas altas do adversário. É assim que Tite quer a seleção brasileira na sua estreia, nesta quinta-feira, contra o Equador, em Quito, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. O técnico tem a equipe quase definida – vai optar por uma formação com jogadores experientes.

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Tite mantêm em segredo os titulares. Nesta terça-feira, fechou a maior parte do treinamento, sob o argumento de que não queria revelar a escalação para os equatorianos. Mas não fará muitas alterações em relação à equipe que vinha sendo escalada por Dunga, o seu antecessor.

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O treinador se mantém fiel à intenção de escalar os jogadores no posicionamento em que mais se sentem à vontade. A tendência é que a defesa seja quase toda a mesma que iniciou a partida em que o Brasil foi derrotado pelo Peru por 1 a 0 em junho, na Copa América Centenário, e que determinou a eliminação na primeira fase e a demissão de Dunga.

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Assim, Alisson, Daniel Alves, Gil e Miranda estariam garantidos. Na lateral esquerda, Marcelo, que Tite resgatou para a seleção brasileira, está bem cotado. Mas Filipe Luis (que jogou na derrota para os peruanos) tem chances de ser mantido.

Casemiro será o único volante no esquema 4-1-4-1 que Tite pretende implantar. O treinador deve completar o setor com Willian, Renato Augusto, Paulinho e Neymar. Como atacante isolado, apesar de gostar muito de Taison, a tendência é que Gabriel Barbosa ocupe o setor.

Tite está trabalhando nesta fase inicial na seleção com três fatores que visam compensar o pouco tempo de treinos: conversas, vídeos e atividade de campo. Ele já passou para os convocados a sua visão tática por meio de vários bate-papos, coletivos e individuais. “Conversamos no sentido de potencializar individualidades e coletivo. Os dois precisam estar presentes (em uma equipe)”, disse o treinador.

Nesta terça-feira, antes do treino realizado no estádio Casa Blanca, da LDU, Tite exibiu um vídeo sobre tática para os atletas. E também exercitou conceitos no campo. O técnico percebeu, ao longo da carreira, que jogadores têm maneiras diferentes de compreender melhor as propostas dos técnicos, por isso a adoção das três formas de didática.