O torcedor Felinto Vandresen, do Figueirense, arrumou pra cabeça. Nos próximos dois meses ele não poderá acompanhar os jogos do Figueira contra o São Caetano, Flamengo, Atlético, Goiás e Inter. O não acompanhar não é somente deixar de ir ao Estádio Orlando Scarpelli, no Estreito, em Florianópolis. Felinto Vandresen ficará impedido também nesses jogos, de ouvir e ver pela televisão o seu time. O torcedor terá que comparecer uma hora antes à Central de Polícia, no centro da cidade.

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E só deixará o local  após o término da partida. A medida, a primeira a ser adotada na capital catarinense, faz parte do trabalho que uma unidade itinerante do Juizado Especial Criminal está realizando em Santa Catarina. A pena ao infrator foi conhecida já no sábado, após o jogo em que o Figueira venceu (2 a 0) o Grêmio. O torcedor se envolveu numa briga e agrediu um policial militar com um tapa. Felinto Vandresen foi detido por desacato, e encaminhado ao posto no estádio do projeto inaugurado pelo Tribunal de Justiça há duas semanas.

A ocorrência foi registrada pela delegada Ester Fernanda Coelho. A pena foi estabelecida pelo juiz Maximiliano Losso. Num jogo na Ressacada, um torcedor foi flagrado fumando maconha e detido. A pena imposta foi o pagamento de cestas básicas a uma instituição de caridade.

Nos jogos finais do Campeonato Catarinense, os clubes chegaram a cogitar a possibilidade de que os confrontos de ida-e-volta, entre o Avaí e Figueirense, fossem disputados sem a presença da torcida visitante. Na seletiva que indiciou um dos representantes de SC para uma das vagas da Copa do Brasil de 2007, entre Joinville e Avaí – este último garantiu participação na próxima competição – a medida de uma torcida só foi adotada nas duas cidades. Redação e agências

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