De líder do Campeonato Brasileiro a oitavo colocado em duas rodadas, o Atlético Mineiro volta a campo às 16 horas deste sábado para enfrentar a Chapecoense, no Independência, em Belo Horizonte. O técnico Thiago Larghi prefere não tratar a partida como revanche, mas esse será o primeiro encontro do time mineiro contra o adversário que o eliminou da Copa do Brasil, após dois empates sem gols e derrota nos pênaltis.
“Revanche não é uma palavra que eu queira usar, mas ficou um sentimento que podemos ganhar e devemos ganhar. Temos de fazer um algo mais. A gente já está identificando o que fazer e vamos tentar adotar uma nova postura. Estamos muito confiantes nessa vitória”, disse o treinador.
O Brasileirão é a única competição que restou para o Atlético-MG no ano, depois de eliminações sofridas no mês de maio na Copa do Brasil e na Copa Sul-Americana. Com 13 pontos ganhos após oito rodadas, o time mineiro poderia estar em situação mais confortável no torneio nacional, uma vez que esteve à frente do placar nos quatro jogos fora de casa que fez, mas só venceu um deles.
“Ainda que a gente tenha encontrado um padrão – consegue propor o jogo na maioria das partidas, ter mais posse de bola, ter várias chances de finalização – a gente precisa amadurecer na parte defensiva. A gente está trabalhando de modo interno, acho que conversar com os jogadores e mostrar exemplos é o que dá para fazer neste momento que temos pouco tempo para treinar”, ponderou o treinador.
Além do desempenho irregular fora de casa, o Atlético-MG perdeu a última partida que fez no Independência, contra o Flamengo, portanto soma duas derrotas seguidas no Brasileirão. Larghi terá o desfalque de Adilson para o duelo com a Chapecoense e já adiantou que o substituto será Elias, meio-campista de característica mais ofensiva do que o titular.